Quando pequeno, eu não entendia o sentido de ir à praia. Afinal, qual a razão de passar horas torrando no Sol do Rio de Janeiro, que nos queima todos os dias ad secula saeculorum? Apesar da incongruência lógica, apenas passei a odiá-la lá para os meus 10 anos, quando me convenceram a ir em alguma praia da Zona Sul da qual não consigo lembrar. Apesar do calor, a princípio vi que era possível se divertir com os conhecidos naquele forno. Mas qual a graça de ir na praia e não aproveitar a água? Eis que num determinado momento, uma onda um pouco maior por sorte não mudou minha vida ad eternum. Não me perguntem o que aconteceu depois. Apenas passei a ter motivos para não gostar de praia, embora não lembrasse de muita coisa.
Esta sensação mudou ligeiramente quando conheci finalmente uma praia bem longe do Rio. A primeira e mais marcante foi a praia de Tambaú em João Pessoa. Mesmo odiando praia, por algum motivo eu gostava de andar à sua borda. Mas como o canto da sereia, o mar me chamava. Aos poucos eu saí da calçada e caminhei pela areia... minutos depois já estava na água, quentinha... em pouco tempo a água já estava na minha cintura, até que uma onda um pouco maior levou minha primeira câmera fotográfica.
Muitos anos depois conheci Floripa. Não há como ir a esta Ilha e não gostar de suas praias. Mesmo meu histórico com o mar não era suficiente para eliminar aquele canto que me chamava com cada vez maior intensidade. Conheci melhor o mar, fiz as pazes com ele e ficamos bons amigos. Mais do que isso, o mar me apresentou àquela alma que sempre crescia quando eu chegava perto, a onda, que saíra da imensidão do mar para a vida terrestre, e se apresentava pelo nome de Ondina!
Parece que desde os meus 10 anos, ela sempre me quis por perto, mesmo sem me conhecer. E eu, sempre a quis por perto após a conhecer. Mesmo que por rápidas duas semanas, aquela estadia em Florianópolis foi especial. E em grande parte, isto se deve a ela, a doce e carinhosa Ondina. Mas poucos meses depois, uma vida um pouco maiorleva a Onda de volta pro mar.
Por um lado, esta grande Onda descansa de um mundo corrido e volta a viver no seu tranquilo e imenso mar. Por outro, deixa saudades, boas lembranças e a certeza de que, um dia, aquela criança irá desbravar o mesmo mar, e ambos poderão novamente conversar sobre este mundo louco em que um dia viveram.
Esta sensação mudou ligeiramente quando conheci finalmente uma praia bem longe do Rio. A primeira e mais marcante foi a praia de Tambaú em João Pessoa. Mesmo odiando praia, por algum motivo eu gostava de andar à sua borda. Mas como o canto da sereia, o mar me chamava. Aos poucos eu saí da calçada e caminhei pela areia... minutos depois já estava na água, quentinha... em pouco tempo a água já estava na minha cintura, até que uma onda um pouco maior levou minha primeira câmera fotográfica.
Muitos anos depois conheci Floripa. Não há como ir a esta Ilha e não gostar de suas praias. Mesmo meu histórico com o mar não era suficiente para eliminar aquele canto que me chamava com cada vez maior intensidade. Conheci melhor o mar, fiz as pazes com ele e ficamos bons amigos. Mais do que isso, o mar me apresentou àquela alma que sempre crescia quando eu chegava perto, a onda, que saíra da imensidão do mar para a vida terrestre, e se apresentava pelo nome de Ondina!
Parece que desde os meus 10 anos, ela sempre me quis por perto, mesmo sem me conhecer. E eu, sempre a quis por perto após a conhecer. Mesmo que por rápidas duas semanas, aquela estadia em Florianópolis foi especial. E em grande parte, isto se deve a ela, a doce e carinhosa Ondina. Mas poucos meses depois, uma vida um pouco maiorleva a Onda de volta pro mar.
Por um lado, esta grande Onda descansa de um mundo corrido e volta a viver no seu tranquilo e imenso mar. Por outro, deixa saudades, boas lembranças e a certeza de que, um dia, aquela criança irá desbravar o mesmo mar, e ambos poderão novamente conversar sobre este mundo louco em que um dia viveram.