Há sete anos escuto o Prof. Luiz Bevilacqua comparar a ciência com o mar. E uma conversa de fim de ano com uma grande amiga surfista me fez perceber o quanto isso faz sentido.
Quando saímos da praia para entrar numa onda, não devemos esperar a onda passar, nem torcer para que ela nos deixe em algum lugar mais tranquilo em algum momento. É preciso aceitar o desafio e surfar a onda, fazer cada manobra pensando na próxima, mas principalmente, não se preocupar com o lugar em que iremos parar no final da aventura.
Há cinco anos, eu saí da minha praia (Linguística) e procurei a Física. De lá pra cá passei pela Psicologia, Antropologia, Biologia, Astrofísica, Jornalismo, Fotografia e tantas outras ondas. Há dois, me vi completamente atordoado pelo Universo Observável de informações às quais tive acesso, apesar de todas estas ondas serem tão distintas uma da outra. Some agora o fato de saber da existência de um Universo (ainda)Não-Observável de temas e variáveis que eu ainda não tinha acesso enquanto pos-graduando em Linguística. Tudo isso me mostra que, apesar de todo esse caminho, eu ainda não sei quase nada.
Hoje percebo que este abalo foi uma manobra mal feita de um surfista iniciante, uma onda mais forte com a qual ainda não estava acostumado. Uma onda necessária para mostrar que, apesar de distintas, todas as ondas pertencem ao mesmo mar. Que todas as ondas são formadas pelo mesmo vento. Que não existem todas as ondas: a onda é uma só!
Hoje finalizo a beta de um dos documentos mais importantes da minha vida. Importante não pelo que ela me traz, nem por marcar o fim de uma fase. É importante por conter toda a loucura presente em meus últimos cinco anos. Importante por não ser a concretização de um tabu, mas por ir contra ele. Tudo o que eu fiz pra viver, pra me divertir, pra passar o tempo. Todas as viagens, todas as brincadeiras, todos os mangás e animes, todas as músicas. Todas as noites em claro e manhãs no escuro pra amenizar a experiência do calor do Rio. Tudo o que aquela criança dos anos 90 sonhava ser quando crescer, todas as disciplinas que um dia me diverti em cursar e, em especial, todas as pessoas que passaram pelos últimos 31 anos de minha vida. Tudo está devidamente representado neste documento.
Por tudo isso eu tenho o prazer de dizer:
Minha tese não é algo que eu fiz.
Minha tese sou eu!
Quando saímos da praia para entrar numa onda, não devemos esperar a onda passar, nem torcer para que ela nos deixe em algum lugar mais tranquilo em algum momento. É preciso aceitar o desafio e surfar a onda, fazer cada manobra pensando na próxima, mas principalmente, não se preocupar com o lugar em que iremos parar no final da aventura.
Há cinco anos, eu saí da minha praia (Linguística) e procurei a Física. De lá pra cá passei pela Psicologia, Antropologia, Biologia, Astrofísica, Jornalismo, Fotografia e tantas outras ondas. Há dois, me vi completamente atordoado pelo Universo Observável de informações às quais tive acesso, apesar de todas estas ondas serem tão distintas uma da outra. Some agora o fato de saber da existência de um Universo (ainda)Não-Observável de temas e variáveis que eu ainda não tinha acesso enquanto pos-graduando em Linguística. Tudo isso me mostra que, apesar de todo esse caminho, eu ainda não sei quase nada.
Hoje percebo que este abalo foi uma manobra mal feita de um surfista iniciante, uma onda mais forte com a qual ainda não estava acostumado. Uma onda necessária para mostrar que, apesar de distintas, todas as ondas pertencem ao mesmo mar. Que todas as ondas são formadas pelo mesmo vento. Que não existem todas as ondas: a onda é uma só!
Hoje finalizo a beta de um dos documentos mais importantes da minha vida. Importante não pelo que ela me traz, nem por marcar o fim de uma fase. É importante por conter toda a loucura presente em meus últimos cinco anos. Importante por não ser a concretização de um tabu, mas por ir contra ele. Tudo o que eu fiz pra viver, pra me divertir, pra passar o tempo. Todas as viagens, todas as brincadeiras, todos os mangás e animes, todas as músicas. Todas as noites em claro e manhãs no escuro pra amenizar a experiência do calor do Rio. Tudo o que aquela criança dos anos 90 sonhava ser quando crescer, todas as disciplinas que um dia me diverti em cursar e, em especial, todas as pessoas que passaram pelos últimos 31 anos de minha vida. Tudo está devidamente representado neste documento.
Por tudo isso eu tenho o prazer de dizer:
Minha tese não é algo que eu fiz.
Minha tese sou eu!