15 de julho de 2013, madrugada pós Fête Nationale, eu e Mônica caminhamos em busca de uma gare aberta para voltar para Alesia e para a Place d'Italie. Foi difícil, mas encontramos. Uma fila enorme que deixava as do Banco do Brasil no início de mês com inveja. Controlando, havia um esquadrão de choque que lembrava as recentes manifestações nas terras canarinhas.
Paramos num bar próximo, nele passamos o tempo e conversamos. Ao conversar, uma família amante do futebol de Nanterre nos abordou, curiosos e maravilhados pela nossa conversa em português. Sim, somos brasileiros! E iniciou-se o ritual de reverência ao nosso futebol, com muito mais devoção do que o mais otimista dos brasileiros poderia imaginar. Neste ritual incluiam oferendas como o suco que recusamos.
Infelizmente, pra ele, eu sou herege! Desde 2006 não consigo mais torcer pela seleção e sequer sabia quem estava jogando com a camisa amarela da CBF. Ficava sabendo dos jogos em cima da hora. Nem mesmo as convocações de Jefferson me empolgavam. Ao ver esta reação inesperada, o pai francês tenta mudar minha cabeça, me convencer de que o bando da seleção brasileira pós 2002 já havia se tornado um time. Declaradamente, a devoção pelo futebol brasileiro era muito maior do que a apenas simpatia com seus próprios companheiros de pátria.
Ao final, impressionado com a paixão da família, passei a conversar sobre o "futebol brasileiro", o futebol que se joga dentro do território, em especial sobre Botafogo. E sim, eles conheciam o Botafogo, o Garrincha etc, apesar de não torcerem para nenhum clube brasileiro... até então.
Impressionado com o ritual de reverências e de oferendas, me sensibilizei com a paixão que nem mesmo nas épocas de ingenuidade eu, brasileiro, consegui um dia demonstrar pelo esporte. A oferenda partiu da minha parte agora. Como portava uma camisa retrô por baixo da pele alvinegra de 2011, ofertei ao seu filho, agora botafoguense, a camisa SETE. SETE da importância que ela tem para o clube, SETE de Garrincha, SETE de Túlio Maravilha e de muitos outros. Curiosamente, há SETE dias para a data completar um ano, a equipe que os impressionou profundamente, também os frustrou na mesma proporção com os SETE gols levados no SEXTO jogo do Brasil nesta Copa do Mundo.
O que nos reserva o sétimo?
Paramos num bar próximo, nele passamos o tempo e conversamos. Ao conversar, uma família amante do futebol de Nanterre nos abordou, curiosos e maravilhados pela nossa conversa em português. Sim, somos brasileiros! E iniciou-se o ritual de reverência ao nosso futebol, com muito mais devoção do que o mais otimista dos brasileiros poderia imaginar. Neste ritual incluiam oferendas como o suco que recusamos.
Infelizmente, pra ele, eu sou herege! Desde 2006 não consigo mais torcer pela seleção e sequer sabia quem estava jogando com a camisa amarela da CBF. Ficava sabendo dos jogos em cima da hora. Nem mesmo as convocações de Jefferson me empolgavam. Ao ver esta reação inesperada, o pai francês tenta mudar minha cabeça, me convencer de que o bando da seleção brasileira pós 2002 já havia se tornado um time. Declaradamente, a devoção pelo futebol brasileiro era muito maior do que a apenas simpatia com seus próprios companheiros de pátria.
Ao final, impressionado com a paixão da família, passei a conversar sobre o "futebol brasileiro", o futebol que se joga dentro do território, em especial sobre Botafogo. E sim, eles conheciam o Botafogo, o Garrincha etc, apesar de não torcerem para nenhum clube brasileiro... até então.
Impressionado com o ritual de reverências e de oferendas, me sensibilizei com a paixão que nem mesmo nas épocas de ingenuidade eu, brasileiro, consegui um dia demonstrar pelo esporte. A oferenda partiu da minha parte agora. Como portava uma camisa retrô por baixo da pele alvinegra de 2011, ofertei ao seu filho, agora botafoguense, a camisa SETE. SETE da importância que ela tem para o clube, SETE de Garrincha, SETE de Túlio Maravilha e de muitos outros. Curiosamente, há SETE dias para a data completar um ano, a equipe que os impressionou profundamente, também os frustrou na mesma proporção com os SETE gols levados no SEXTO jogo do Brasil nesta Copa do Mundo.
O que nos reserva o sétimo?